Atuadores elétricos: o que você precisa saber para maximizar a ação dos dispositivos em sua indústria?

Na indústria moderna, a eficiência e a precisão são essenciais para manter a competitividade e garantir a qualidade dos produtos. Nesse contexto, os atuadores elétricos desempenham um papel importante, já que convertem energia elétrica em movimento mecânico para controlar uma série de aplicações industriais. Com a crescente demanda por automação e o avanço das tecnologias, entender como maximizar a performance desses dispositivos se tornou essencial para gestores e engenheiros.

Imagine que você concluiu que os atuadores elétricos são a melhor solução para otimizar a performance de seu equipamento e melhorar seu processo.

Ótimo, certo?! Sim, mas então você poderá se deparar com muitas dúvidas para selecionar a melhor opção de produto para atender sua necessidade. Neste artigo e, com base no suporte que oferecemos aos nossos clientes, iremos aprofundar nessas questões que podem ajudar a esclarecer o assunto.

Correia ou fuso de esferas?

Uma das principais considerações ao escolher atuadores elétricos é selecionar entre um equipamento com acionamento por correia ou fuso de esferas.

A escolha do atuador depende, principalmente aplicação específica e nos requisitos do sistema. Para a maioria das aplicações que exigem controle preciso de movimento, um atuador com acionamento por fuso de esferas é geralmente recomendado, exceto quando o equipamento necessita de um curso muito longo, superior a 1500 mm.

Esses atuadores, por sua vez, alcançam uma repetibilidade de ±0,01 mm, enquanto os tipos acionados por correia costumam atingir apenas ±0,08 mm.

Outro ponto importante é a segurança. Os atuadores elétricos com acionamento por fuso de esfera oferecem maior segurança devido à conexão mecânica entre o fuso e a bucha esférica.
Do ponto de vista da engenharia, esse projeto apresenta um conceito muito mais robusto e, portanto, mais seguro, especialmente em aplicações verticais.

Os atuadores elétricos acionados por correia precisam de um componente de segurança adicional para prevenir o movimento da carga vertical, especialmente se a correia se romper.

Atuador com fuso de esferas LEJS100

Atuador com correia LET100

Eu sei o que você pensando: os fusos de esferas não são mais lentos? Tecnicamente, sim, a velocidade máxima é, de fato, mais lenta do que as equivalentes acionadas por correia.

Porém, em um movimento composto por pelo menos três fases (aceleração, movimento em velocidade constante e desaceleração), nem sempre é possível que um atuador acionado por correia atinja sua velocidade máxima, isso depende muito do curso e carga de trabalho.

Pode ser uma surpresa para alguns, mas o tempo geral de posicionamento de um atuador elétrico com acionamento por fuso de esferas pode ser, muitas vezes, igual ou menor que o de uma alternativa acionada por correia, especialmente em aplicações de curso mais curto, de até́ 800 milímetros.

Outro desafio são as aplicações com altas cargas, onde o desgaste da correia exigirá manutenção periódica.

Durante a operação, a correia provavelmente irá dilatar ao esticar e alongar, em aplicações com posicionamento preciso, você terá que verificar novamente e possivelmente ajustar todas as posições salvas.

Em contraste, um atuador elétrico que utiliza um fuso de esferas não necessita desse tipo de ajustes.

Curso versus velocidade
Outra questão familiar a qualquer fornecedor experiente de atuadores elétricos é que aumentar o curso de um atuador elétrico de fuso de esfera reduz sua velocidade máxima, um efeito causado por limitações de construção.
Aqui, dois fatores principais são significativos: a velocidade de rotação do motor e o comprimento do curso sem suporte de mancalização do fuso.

Se aumentarmos o curso além de um determinado valor, devemos diminuir a velocidade de rotação do fuso para não entrar em ressonância, reduzindo assim a velocidade linear do atuador.

*Atuador LEJS63

Para atender aos requisitos de desempenho, é necessário usar diferentes passos de fuso para atuadores de fuso de esfera.

E quando aumentar o passo não for mais suficiente, será necessário um modelo de atuador com suportes intermediários que reduzam a distância entre a bucha de esferas e o rolamento para evitar ressonância.

Motor de passo ou servomotor?

Esse é outro dilema comum no que se refere ao motor. Qual é o melhor: motor de passo ou servomotor?

Mais uma vez, o conhecimento e a experiência dos fornecedores desse tipo de produto sugerem que a escolha do motor nem sempre é simples, uma vez que especificações especificas, preferências pessoais e custos entram na equação.

*Atuador com Motor de Passo LEYG

*Atuador com Servo Motor LEYG

Em resumo, um atuador elétrico com motor de passo é capaz de realizar trabalhos em baixas velocidades com competência. Entretanto, um servomotor se torna preferível se for necessário maior dinamismo.

Substituição e Reposição
Tanto a experiência quanto o conhecimento são cruciais em aplicações pós-venda. Por exemplo, frequentemente encontramos clientes que precisam substituir uma unidade descontinuada seja SMC ou outras marcas.

O ideal é sempre escolher uma marca com tradição em desenvolver produtos que mantenham a compatibilidade entre a nova geração e o modelo anterior.

A maioria dos clientes considera que, apesar de o novo acionamento ter as mesmas dimensões, ele oferecerá várias vantagens adicionais, possivelmente em termos de controle ou segurança.

Atuador LEKFS

Atuador EQFSH

Se você precisar de suporte na seleção de produtos, na avaliação de aplicações, no projeto ou em melhorias de processo, a SMC está à disposição para ajudar a enfrentar todos os desafios relacionados a controle e monitoramento de movimentos, incluindo aqueles que envolvem atuadores elétricos.

Quer se trate de uma solicitação de pré-venda ou pós-venda, você̂ descobrirá que buscar suporte especializado será́ sempre uma melhor opção!

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SOBRE A SMC CORPORATION

A SMC Corporation, com sede em Tóquio no Japão, foi estabelecida em 1959 como fabricante de filtros de metal sinterizado sob o nome de Sintered Metal Company e que posteriormente, foi alterado para SMC Corporation em 1985. Em 1987 abriu o seu capital na Bolsa de Valores Japonesa. Em 1972 iniciou as suas operações no mercado industrial dos EUA e hoje, a sede norte-americana está localizada na cidade de Noblesville, Indiana.

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